O que é economia doméstica?
A economia doméstica é uma ferramenta de controle e administração das reservas financeiras do lar e da família.
É também o modo mais eficaz de gerenciar e equilibrar o quanto você ganha e o quanto você gasta todos os meses, não só com as contas dentro de casa, mas com tudo aquilo que você consome ao longo do mês, incluindo passeios, jantares, roupas, viagens e o chocolatinho depois do almoço.
Porque a economia doméstica é tão importante?
É com ela (e graças a ela) que você pode economizar, poupar e administrar melhor o seu dinheiro, além de conseguir realizar sonhos e projetos pessoais.
A economia doméstica é fundamental para quem tem deseja desfrutar de uma vida com mais qualidade, valorizando aquilo que realmente tem importância ao invés de ficar preso em meio a boletos e telefonemas de cobrança.
No fim, você vai perceber que a economia doméstica é, na verdade, um grande salto para a liberdade.
Dicas de economia doméstica para sair do vermelho
Entendeu porque a economia doméstica é tão importante? Então confira agora 15 dicas para começar a implementar esse controle financeiro ainda hoje na sua vida:
Raio X financeiro
O primeiro e mais fundamental passo para organizar as finanças domésticas e pessoais é sabendo exatamente o quanto você e os outros membros da família ganham, centavo por centavo.
Depois, reúna todos os seus gastos e compromissos, incluindo contas de água, luz e telefone. Não se esqueça de incluir empréstimos, financiamentos e acordos financeiros.
Economia doméstica: o que é, importância e dicas para sair do vermelho
No caderninho
Juntou tudo? Agora chegou a hora de organizar toda essa informação. O modo mais prático e fácil de fazer isso é com uma planilha que você mesmo pode fazer usando programas como o Excel.
Mas se preferir saiba que existem até aplicativos de gestão financeira pessoal.
A tática do bom e velho caderninho também funciona. O importante é ter anotado de modo claro e objetivo todos os seus compromissos.
Em uma coluna ao lado, anote os seus rendimentos, incluindo salário, recebimentos de aluguel e outras rendas extras.
O objetivo aqui é que a sua coluna de rendimentos possua um valor maior do que a de gastos e compromissos. Será que você consegue?
Regra do 50/30/20
Uma boa maneira de equilibrar as finanças domésticas é apostando no uso da regra conhecida como 50/30/20. O que seria isso, afinal?
Essa regra sugere que você disponibilize 50% dos seus rendimentos para gastos essenciais, como pagamento de contas de água, energia elétrica, telefonia, convênio médico, alimentação, moradia, transporte e outros itens básicos de sobrevivência no mundo moderno.
Em seguida, você deve separar 30% do orçamento para cobrir seu estilo de vida. Isso inclui passeios, refeições fora de casa, viagens, baladas, academia, entre outros itens que não podem ser considerados como básicos (porque você pode viver sem), mas que, convenhamos, te fazem feliz.
Por fim, reserve os 20% restantes para cobrir despesas de financiamento, empréstimos, acordos e, claro, para fazer investimentos.
Na prática, essa regra funcionaria assim: se você receber R$ 3000 mensalmente, 50% desse valor (R$ 1500) deve ser direcionado a gastos essenciais, 30% ou R$ 900 para gastos com estilo de vida e 20% ou R$ 600 para cobrir despesas financeiras de empréstimos e investimentos.
Faça essa divisão diretamente na sua planilha de orçamento doméstico. Assim você consegue visualizar ao que se destina cada gasto.
Reunião de família
Outra dica de economia doméstica é reunir a família para orientar a todos sobre os novos rumos do orçamento da casa.
É fundamental que todos estejam empenhados em equilibrar as finanças, para que assim os objetivos da família, como comprar a casa própria ou comprar um carro, possam ser atendidos.
Explique a importância do engajamento de todos e peça a colaboração.
Defina prioridades
Não existe economia doméstica que sobreviva sem uma lista de prioridades. Se você continuar achando que precisa de tudo o que tem e que deve continuar sustentando todos os seus gastos, nem precisa continuar a estabelecer planos.
Além dos gastos essenciais que por motivos óbvios devem ser mantidos, é muito importante que você avalie a necessidade de alguns itens que constam no seu orçamento.
Seja honesto consigo mesmo e se questione se realmente precisa sair todo final de semana para jantar fora. A academia que você paga e nem vai, será que precisa manter? Talvez você possa substituir por uma corrida na rua, por exemplo.
O importante é perceber que sempre dá para criar alternativas para o que você está acostumado a fazer. Permita-se experimentar essas possibilidades!